Mary Elizabeth Winstead vira assassina no primeiro trailer estiloso do thriller da Netflix
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Kate é a melhor adaptação de uma anime que não é um anime!

Kate é a melhor adaptação de uma anime que não é uma anime

Mary Elizabeth Winstead vive assassina de aluguel em filme de ação eficiente da Netflix

Sinopse:

Kate é uma habilidosa assassina, que após uma trabalho é envenenada por um membro do alto escalão da máfia japonesa e tem menos de 24 horas para viver. Mas antes do fim de sua vida, Kate embarca numa vingança desenfreada contra seu algoz, afinal ela não tem mais nada a perder.

Em uma cena ainda no primeiro ato de Kate, interpretada por Mary Elizabeth Winstead, corre pelos telhados dos prédios em Tóquio, seu movimento acompanhado de longe pela câmera, sua silhueta entrecortando o grande display de neon no edifício bem em frente ao dela.

Kate é a melhor adaptação de uma anime que não é um anime!

Trazendo ao espectador nada mais, nada mesmo que o ambiente de Ghost in the Shell ou Aeon Flux, as animações é obvio, não os filmes live-action, Kate é filme de ação B hollywoodiano dos anos 80 ou 90 e não digo isso como critíca.

Esse é grande parte do charme da produção da Netflix, dirigida sem nenhuma sutileza por Cedric Nicolas-Troyan de O Caçador e a Rainha do Gelo.

Kate é o simples que é bom, e se sente à vontade para emprestar ideias visuais de fontes mais conceituadas e aproveitá-las para temperar aquela trama básica, familiar: uma assassina de aluguel traída busca vingança e, pelo caminho, encontra uma inesperada conexão humana e uma possibilidade de redenção.

O roteirista Umair Aleem, cujo único crédito anterior é o pouco visto thriller de ação Operação Resgate de 2015. Kate, a personagem, é tipicamente torturada pelos fantasmas de seu passado; mas Kate, o filme, não presta mais atenção a isso do que é preciso, o que importa, afinal, não é a profundidade do trauma da protagonista, mas o que ela faz (com revólveres, facas e quaisquer outras armas que achar pelo caminho) com ele.

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Adicione aí uma pré-adolescente genuinamente carismática (a Ani da ótima Miku Patricia Martineau), que foge dos clichês irritantes de personagens jovens em filmes como esse, e um ensaio de discussão (rasa como um pires, mas moralmente alinhada) sobre o intrometimento de agentes ocidentais na cultura japonesa, e você tem a receita básica perfeita para uma sessão despretensiosa de fim de semana. E daí entram em cena as muitas e deliciosas ousadias às quais o filme se permite.

A cena de perseguição automotiva pelas ruas de Tóquio, criada com um CGI barato que lembra um videogame à la Burnout; a trilha sonora recheada de hits energéticos do j-pop e do j-rock; o trabalho impecável de maquiagem e figurino que retrata a condição deteriorante da heroína Kate durante o filme, amplificado por uma interpretação autoconsciente de Winstead; as pequenas brincadeiras conceituais da montagem, assinada por Sandra Montiel Elísabet Ronaldsdóttir, que emprestam ritmo e humor a cenas de ação chocantemente brutais.

Kate se esforça muito para seduzir o espectador com sua visão debochada e específica do épico de ação descartável hollywoodiano. Difícil não embarcar nela e se apaixonar pelo filme.

Ficha Técnica: Kate (Original Netflix)
Título Original: Kate
Duração: 106 minutos
Ano produção: 2021
Estreia: 10 de setembro de 2021
Distribuidora: Netflix
Dirigido por: Umair Aleem
Classificação: 16 anos
Gênero: Ação, Aventura, Crime
Países de Origem: EUA

Elenco:

Mary Elizabeth Winstead, Jun Kunimura, Woody Harrelson, Tadanobu Asano, Miyavi, Michiel Huisman, Miku Martineau.

Nota 4.5!

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