Um juiz federal de Rhode Island, nos Estados Unidos, deu o veredito sobre o processo pelos direitos autoriais do famoso Jogo da Vida que
que a viúva do desenvolvedor de brinquedos Bill Markham e seus respectivos herdeiros moviam contra a Hasbro e estava sendo julgada na justiça americana desde a década de 80. Na última sexta-feira (25/01/19), a corte decidiu que “O Jogo da Vida” (The Game of Life) era um trabalho contratado e que a familia de Markham não irá receber dinheiro algum pelos direitos autorais do produto.
“Assim como o próprio Game of Life, esse cabo-de-guerra de cinquenta e nove anos de royalties seguiu um caminho longo e tortuoso”, escreveu o juiz-chefe William E. Smith em sua decisão, “o peso da evidência neste caso é que o sucesso alcançado pelo Jogo da Vida não foi, de fato, nada senão o resultado do esforço coletivo”.
O Jogo da Vida foi originalmente chamado de “Jogo Quadriculado da Vida” (Checkered Game of Life) e inventado em 1860 por Milton Bradley, o fundador da empresa Milton Bradley Games, que mais tarde seria chamada apenas de MB Games. Em 1959, a empresa procurou atualizar o jogo, logo o desenvolvedor de brinquedos Reuben Klamer contratou Bill Markham para ajudar no projeto. O jogo foi lançado com um tabuleiro diferente e uma roleta colorida, o que o transformou em um enorme sucesso.
Nos anos 80, Markham processou Klamer por sua ajuda no jogo, alegando que não lhe deu os devidos créditos. O caso foi resolvido em 1989, mas os herdeiros de Markham voltaram a processar a Hasbro, que adquiriu a empresa MB Games e a patente do Jogo da Vida em 1984.
O juiz deu ganho de causa para a Hasbro, já que em seu entendedimento, Markham trabalhava para a Klamer durante o desenvolvimento e não havia participado de sua criação.
Curta a página do Papo Aleatório para mais novidades.
Curta também a nossa página do NERDCard no Facebook.
Não deixe de se inscrever em nosso canal do Youtube: youtube.com/c/papoaleatorio e de fazer seu comentário aqui no site.