CRÍTICA: VOANDO ALTO
3 4 min 5 anos
1.5
(2)

Voando Alto (Manou the swift), animação 3D que chega no circuito de cinema nacional pela Paris Film, foi criada por um estúdio alemão chamado Luxx Film com o intuito de contar uma história de superação familiar usando Gaivotas e andorinhas. Voando Alto é a primeira animação que o estúdio produziu para o mercado de cinema.

CRÍTICA: VOANDO ALTO

Antes de mais nada, os primeiros 10 minutos do filme tem uma qualidade gráfica incrível, onde vemos texturas de objetos e penas que realmente parecem reais, mas o encantamento se desfaz logo depois. A equipe técnica teve um enorme cuidado relativo a física do cenário e a diversos elementos, porém isso fez com que a atenção a narrativa e personagens fosse relegada ao esquecimento.

CRÍTICA: VOANDO ALTO

O filme tem uma história conhecida onde um filhote de andorinha é criado por uma família de gaivotas e ele tem de se adaptar ao estilo de vida e ir contra seus instintos naturais. Até aqui não é muito problemático pois tinha potencial para apresentar diversas abordagens… mas o roteiro nem se esforça em apresentar um grupo de personagens que possam cativar a audiência por mais do que 10 minutos. Há um personagem chamado Percival que se parece um peru azul e assovia batida de samba com apitos, porém é totalmente desnecessário a trama. Efetivamente, não possui nenhum motivo de estar presente na narrativa pois não agrega nenhum fator relevante nem como mentor, sábio ou alívio cômico.

CRÍTICA: VOANDO ALTO
Percival

Os personagens principais não tem nenhum tipo de profundidade e são enfadonhos. O filme tenta fazer graça com comédias de situação e referencias familiares, mas falha miseravelmente. Com cenas muito longas e a falta de timing na narrativa dão a Voando Alto a aparência de que o estúdio está fazendo um enorme comercial de sua expertise técnica em vez de contar uma história para entreter o público. A animação será exibida em versão dublada em diversos cinemas, porém entre as vozes em inglês do elenco temos William DaFoe como Yves (Capitão), Kate Winslet faz o papel de Blanche (mãe de Manou) e Josh Keaton assume o papel do personagem título, Manou.

Em Voando Alto, o pequeno Manou passou sua vida inteira acreditando que era uma gaivota, quando na realidade ele é filho de um casal de andorinhas. Enquanto tenta aprender a voar, ele percebe que nunca será capaz de alçar grandes voos e decide fugir de casa. Mas, quando os animais correm perigo de vida devido a uma nova ameaça, só ele será capaz de salvar o dia.

Talvez agrade as crianças pequenas, mas não vai ser por muito tempo já que os personagens principais não tem muito apelo visual.

Nota: 1,5 (a parte técnica impressiona, mas como filme é um enorme comercial enfadonho).

Nota: 1,5

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3 thoughts on “CRÍTICA: VOANDO ALTO

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