Crítica: SPIRIT: O INDOMÁVEL
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Crítica: SPIRIT: O INDOMÁVEL
Spirit: O indomável

Diferente do clássico de 2002 da Dreamworks somos apresentados o dito como personagem principal, nesse remake de “Spirit” de 2021 conhecemos Fortuna Prescott — ou Lucky, como é chamada por todos na maior parte do tempo — uma jovem curiosa, altruísta e determinada com um talento para arrumar confusão das mais diversas formas.

A trama se inicia quando Lucky é mandada de volta para a casa do pai — Jim Prescott — em uma cidade do interior chamada Miradero. De lá, a moça segue em uma aventura com o cavalo Spirit que fala sobre familía, amizade e herança cultural, onde ela deve aprender um pouco mais sobre onde veio, quem é e como se reconectar com Jim, a quem não vê desde que era um bebê.

“O Indomável” trás para um cenário de diversidades e dificuldades — onde tanto os animadores quando os roteiristas e produtores, e afins, tiveram que trabalhar em condições adversas devido a situação mundial atual — uma brisa de ar fresco e leveza que estava em falta nas telonas. Com uma história divertida e bem simples, o filme consegue facilmente prender sua atenção pelo tempo que propõe, sem exagerar em piadas infantis assim como mantendo os momentos mais sérios dinâmicos o suficiente para não serem maçantes.

Apesar do plot consideravelmente raso, ele possui outros elementos merecedores de elogios. Tanto a dublagem, um espetáculo de fluidez e coerência, quanto o cenário — que é lindamente construído camadas e usa da imaginação trabalhando diferentes cores para fugir do arquétipo seco do velho oeste — e trilha sonora são atributos fortes na composição. Foi gratificante perceber que em todos os momentos que parei para analisar, o filme se mantinha fiel a mensagem cultural que ele desejava passar, com pelo menos um elemento que nos lembrasse do que é importante para Lucky.

Quando comparado com seu antecessor, “Spirit: O Corcel Indomável”, é inegável que haverão falhas, principalmente pela falta de finalização ou aprofundamento nos temas abordados, mas quando considerado de forma independente, ou olhando para a série de animação, “Spirit: Cavalgando Livre”, o longa consegue respirar e sustentar sua qualidade como filme infantil. Já vimos esse roteiro antes, da menina e seu cavalo em uma aventura, mas enquanto que “O Indomável” não reinventa a roda, ele ainda consegue nos levar em uma bela viagem.

Nota:

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