Crítica – O mundo sombrio de Sabrina.
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Crítica – O mundo sombrio de Sabrina.

O mundo sombrio de Sabrina é uma série lançada pela Netflix no ultimo dia 26 de outubro, e sendo uma releitura da clássica série do final dos anos 90 e que teve seu fim em 2003, Sabrina: aprendiz de feiticeira.

 A série acompanha a jovem Sabrina Spellman (KiernanShipka) uma jovem que está prestes a completar os seus 16 anos, ela vive em uma cidade pequena chamada greendale, e mora com suas tias Zelda (Miranda Otto)e Hilda (Lucy Davis)Spellman, e seu primo Ambrose (Chance Perdomo), ela frequenta a escola secundaria local e tem amigas e namorado, uma típica adolescente normal, se não fosse por um detalhe, ela é e descende de uma longa linhagem de bruxas. E que em seu 16 aniversario, ela passará pelo batismo negro e entrará para a “igreja da noite”, o coven do qual todos os bruxos e bruxas da cidade fazem parte.

 O enredo da trama contém uma boa dose de mistérios que se desenvolvem durante a primeira temporada, e um outro tanto de ganchos que provavelmente serão explorados nas próximas, e é capaz de manter expectadores que gostam do gênero de terror e suspense focados a cada episódio se perguntando “o que diabos (as vezes literalmente) vai acontecer agora?” Com acontecimentos se desenrolando de forma aparentemente solta, mas que culminam em um único e central plot que tem uma conclusão no mínimo inesperada para o espectador. A classificação indicativa da série também não é 16 anos à toa, com episódios recheados de temas e cenas polemicas. Só para se ter uma ideia em um dos episódio ocorre uma sequencia quase explicita de canibalismo, é bem tenso e não recomendável assistir na frente das crianças ou pessoas mais sensíveis.

 O elenco da série é um espetáculo a parte, e entrega uma atuação muito boa e convincente, principalmente por parte da protagonista e de Michelle Gomez (a Missy, de Doctor Who), interpretando brilhantemente um personagem que não posso comentar nem ao menos qual é sem dar spoiler. O elenco de suporte também é muito interessante, e constituem amigos e adversário de Sabrina, que enriquecem a trama e fazem a história ainda mais interessante, o gato Salem também está presente na trama,mas uma forma completamente diferente da sua versão clássica nos anos 90, aqui ele não passa de um familiar, e não fala com a protagonista como antigamente,pelo menos não de modo que os espectadores entendam, pois fica claro em alguns momentos que eles estão sim, tendo  um diálogo.

Crítica – O mundo sombrio de Sabrina.

 Nos aspectos técnicos a produção também não decepciona, apresentando uma boa maquiagem, para a caracterização de muitos personagens, uma fotografia muito bem executada e um mixagem de som e trilha sonoras que aliados ao figurino e cenário, ajudam a criar o clima soturno e sombrio no desenrolar da produção.

Conclusão, O mundo sombrio de Sabrina é uma ótima produção da Netflix, que dificilmente decepciona com seu material próprio, e é uma ótima pedida para quem curte o gênero de terror/horror e suspense, mas sem muito susto ou “jumpscares”, com isso levando aqui uma nota 4,5/5.0. Confesso que já espero deforma ansiosa pela segunda temporada para saber o desenrolar dos acontecimentos. Podem ir sem medo (ou com medo, no caso do clima da série, né?) mas lembrem-se, ela tem muito pouca coisa a ver com a sua predecessora de décadas atrás, é completamente diferente, mas tão boa quanto.

Nota:

Crítica – O mundo sombrio de Sabrina.
https://www.youtube.com/watch?v=c1N3tpnmy-c&t=5s

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