CRITICA: ALITA - ANJO DE COMBATE
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Quando o trailer de Alita – Anjo de Combate surgiu, duras criticas a estética visual, tanto da protagonista como do próprio filme, foram feitas o que gerou um enorme receio sobre a fidelidade ao material fonte. Garanto a todos que nada disso ocorre e o filme é um primor de adaptação dos OVAs e do próprio Mangá de Gumn/ Battle Angel Alita.

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Cinematografia é de tirar o folego. A Cidade de Ferro e a majestosa Zallen nos céus evoca exatamente o que era visto nos anos noventa, uma atmosfera cyberpunk misturada ao genero terra arrasada. O futuro apresentado em Alita apesar de ser desesperador e claustrofóbico se mistura a uma paleta de cores vivas e convincentes de que é um lugar que provavelmente existiria. A atenção aos detalhes é minusciosa. Cada elemento que compõe a saga original de Yukito Kishiro, criador de Alita, está presente e apresentado de uma forma bem realista e bem inserido na narrativa que vai cativar o publico a cada momento.

CRITICA: ALITA - ANJO DE COMBATE

Alita – Anjo de combate é uma transcrição sincera e bem feita da linguagem de anime e mangá que preserva sua ultraviolência enquanto conta uma história de descoberta adolescente de uma maneira cativante e genial. O elenco escolhido realmente faz um trabalho fenomenal para dar complexidade e despertar a personalidade de cada personagem da trama. A atriz Rosa Salazar é cativante e, mesmo sob efeitos especiais que lhe conferem o visual marcante de Alita na tela, sua atuação está espetacular. Mahershala Ali está fantástico no papel de Vector enquanto Christoph Waltz que interpreta o Dr. Dyson Ido mostra uma quimica com Rosa Salazar que remete a relação de Alita e Ido no mangá.

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As sequências de ação tanto de combate como no esporte Motorball são épicas e o diretor Robert Rodrigues, famoso por filmes como Um Drink para o Inferno, consegue fazer a audiência vibrar pela adrenalina e fluidez narrativa enquanto apresenta e expande o mundo ao redor dos personagens de forma impecável. O roteiro foi escrito por três pessoas: James Cameron (Avatar, Exterminador do Futuro), o próprio Robert Rodrigues e Laeta Kalogridis (Exterminador do Futuro: Genesis, Ilha do Medo). Os efeitos especiais criados pela Weta são incrivelmente reais e são essenciais para que o publico fique imerso neste universo de metal e sangue.

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Em novembro de 2018, a Titan Books publicou Alita: Battle Angel – Iron City, um romance que serve de prequel para o filme de Robert Rodrigues. O romance foi escrito por Pat Cadigan, um famoso autor de ficção científica.

OBRA ORIGINAL

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Alita, Anjo de Batalha, é uma adaptação cinematográfica de uma série de mangá chamada Gumn que foi lançada no Japão em nove volumes no periodo de 1990 a 1995. O tema viceral da trama que guia o leitor em uma jornada de descobertas sobre Gally (Alita é o nome dado a protagonista nas traduções americanas da obra) lhe deu status de referência do gênero cyberpunk em nivel mundial. O cenário distópico e unico de Gumn cativou milh]oes de fãs em pouco tempo, levando o mangá a ganhar uma versão animada em formato OVA em duas partes. Lançado em 1993, os animes apenas cobrem apenas dois volumes da saga de Gally, porém apresentados de forma resumida e com algumas alterações na história original. O autor da série comentou que estava muito ocupado na época para planejar melhor os animes e disse também que não estava interessado nessa adaptação para a TV.

O sucesso continuou a seguir a obra de Yukito Kishiro que rendeu uma continuação chamada Gunm: Ganmu Gaiden (Noite sagrada e outras histórias) publicada na revista Ultra Jump entre 1997 a 2006, ganhando em 2007 um volume unico no Japão. Além dessa, uma outra série chamada Gunm: Ultima Ordem surgiu criando um retcon em alguns eventos da trama original. Graças a isso, Gunm foi relançado no formato de seis volumes, chamada de Gunm: Edição Definitiva, onde um final diferente foi apresentado para se encaixar na narrativa de Ultima Ordem. O licenciamento internacional apenas veio em 2018 que permitiu a Kodasha USA lançar em inglês os ultimos mangás tanto em formato digital como em encadernados de capa dura.

AVALIAÇÃO:

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