Batman: Gotham Knights!
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Batman: Gotham Knights!

Com o lançamento de Batman: Gotham Knights surgiu novamente a pergunta: O que é A Corte das Corujas?

Sobre o Batman: Gotham Knights…

A WB Games Montreal lançou, durante o DC FanDome deste sábado (22), o jogo Batman: Gotham Knights, que terá a Batfamília defendendo Gotham City após a morte do Batman.

O trailer revela que, após sua morte, Bruce Wayne deixou a defesa da cidade para seus herdeiros: Asa Noturna, Batgirl, Robin e Capuz Vermelho.

Batman: Gotham Knights!

Sem seu mentor, o quarteto deverá enfrentar os mais diversos criminosos e supervilões que pretendem retomar a cidade após o desaparecimento do Homem-Morcego.

O trailer destaca os quatro personagens em ação com suas diferentes habilidades ao enfrentar as gangues que rondarão Gotham City.

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Além disso, ao fim do vídeo, vemos que eles deverão enfrentar uma ameaça ainda maior: a misteriosa Corte das Corujas.

O anúncio também contou com um vídeo de gameplay mostrando a Batgirl enfrentando o Sr. Frio e seus capangas. O gameplay também mostra os elementos cooperativos entre dois jogadores, com o Robin acompanhando a vigilante em sua luta contra o supervilão. No jogo também podemos ver nosso amado Alfred vivo e Renee Montoya com um traje de Batwoman!

Batman: Gotham Knights!

Vale lembrar que este jogo não se passa no mesmo universo dos demais.

Gotham Knights está previsto para 2021 e terá versões para PC, PS4, PS5, Xbox One e Xbox Series X.

Vou fazer um resumo das HQs!

 “A Corte das Corujas” é uma história do homem morcego. A história começa com Batman divagando sobre o que Gotham, sua amada cidade, realmente é. O que ela representa, o que ela significa para a população e para ele mesmo. Em um momento, o super-herói até chega a dizer que alguns diriam que Gotham é o Batman, afinal, um não existe sem o outro.

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Com isso, começamos a conhecer a lenda da Corte das Corujas. Algo que sempre participou do imaginário dos cidadãos de Gotham e do próprio Bruce Wayne. A Corte das Corujas aparecia como uma cantiga de roda e nela dizia que uma criatura chamada Garra sempre estaria observando Gotham e sempre estaria pronto para pegar aqueles que não estivessem de acordo com as leis das Corujas.

Batman sempre acreditou que A Corte das Corujas fosse uma mentira. Até o momento em que ele ficou cara a cara com o um famoso membro. O Garra!

A história é cheia de reviravoltas e é extremamente eficaz em nos deixar curiosos com o que pode acontecer depois. Achei muito interessante também o autor Scott Snyder (responsável pelas novas histórias do Batman) ter escolhido corujas como inimigos para o Batman, já que corujas são predadores naturais de morcegos.

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Outro fato que achei interessante o fato de que grande parte dos ataques das Corujas ao Batman são psicológicos. Ele sofre uma grande tortura mental durante um dos momentos da HQ que é pra deixar qualquer um de boca aberta. Ao fim, Batman finalmente aprende uma grande lição sobre o que Gotham realmente é.

Também não posso deixar de falar do desenho feito por Greg Capullo, ele é simplesmente maravilhoso em deixar os acontecimentos com um ar mais sombrio como a história pede. Fiquei impressionada com absolutamente tudo e já estou bem animada para ler “A Noite das Corujas”, já que “A Corte” terminou de um jeito um tanto quanto enigmático.

A primeira saga pós-reboot da DC que envolve mais de um título surge através do herói mais popular (e caça-níqueis) da editora. A Noite das Corujas tem uma introdução presente nos primeiros sete números de Batman, de Scott Snyder e Greg Capullo, com o arco denominado A Corte das Corujas, que insere um culto secreto que influencia diretamente no curso da cidade, tomando para si os décimos-terceiros andares de todos os prédios da metrópole e liberando assassinos exímios que servem de capangas aos seus propósitos malignos, os Garras.

A saga começa no número oito de Batman, mais uma vez capitaneada por Scott Snyder e, como já era previsto no arco primário, a Corte lançaria um ataque a Wayne. Tal investida é interessante e bem urdida, assim como toda a arquitetura dos assassinatos e a ordem das execuções dos grandes nomes de Gotham. As histórias extras, desenhadas pelo brasileiro Rafael Albuquerque – que já havia feito uma ótima parceira com Snyder em Vampiro Americano – dão um ar de urgência ao drama vivido pelo mordomo Alfred Pennyworth, verdadeiramente amedrontado pela presença dos Garras em sua casa.

As revistas acessórias servem para mostrar como se alastrou a ameaça da Corte, especialmente em Asa Noturna – que mostra um Dick Grayson com uma causa pessoal – , desenhada magistralmente pelo brasileiro Eddy Barrows. Outras histórias paralelas servem como Tains da linha universal da trama. O checklist oficial inclui edições de Batwing, Batgirl, All Star Western, Batman e Robin, Mulher Gato, Detective Comics, Batman O Cavaleiro das Trevas, Capuz Vermelho e os Foras da Lei  e Aves de Rapina.

A Noite das Corujas

Em Batman 9, a batalha dentro da mansão Wayne prossegue, com o Cruzado Encapuzado usando uma mega-armadura, a la Robocop, para combater o exército de capangas super-desenvolvidos. Em uma manobra semelhante a que fez em Ano Um, o herói se desvencilha dos opositores com seus companheiros mamíferos, para logo depois se enfiar em uma investigação pela cidade, em que chega atrasado para a execução de Lincoln March. Mais uma vez, a side-line envolvendo os Penyworths, ao final da edição, apresenta uma faceta mais interessante da saga. Os desenhos de Albuquerque abrilhantam demais as seções e tiram um pouco a sensação ruim deixada ao leitor ao ter de suportar a arte de Capullo. As origens explanadas incluem também tramas pretéritas do casal Thomas e Martha a respeito do que seria a Gotham do presente. A chamada Queda da Casa de Wayne é narrada por Jarvis Pennyworth, pai do fiel mordomo.

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Um dos elementos que deveria ser o diferencial positivo da série acaba por vezes sendo um flagrante defeito. A motivação da Corte das Corujas seria a de limpar a cidade, mas como dito pelos próprios membros, eles são um meio-termo entre a justiça e o crime, o meio-termo entre o bem e o mal, o cinza que converge entre preto e branco. Esse posicionamento pretensamente equilibrado parece mais com algo pouco engajado do que um movimento taxativo. Serve para justificar o sobrenome do Asa Noturna, pois ele seria o “filho do Cinza” – Gray Son – e este argumento não é uma piada. Essa máxima precisava ser melhor trabalhada, e a negligência não se justifica por falta de espaço, visto que muitos números da saga nada dizem, ou seja, havia espaço para fundamentar isso.

Batman: Gotham Knights!

Um dos desfechos da saga se dá em Batman Annual 1, com roteiros de Scott Snyder e James Tynion IV, com desenhos de Peter Steigerwald, em uma história que explica um pouco a origem de Victor Fries – o Senhor Frio – além de contar qual foi a sua participação na “ressurreição” dos Garras que atacaram os alvos propostos pela alta cúpula. A gênese do vilão é trágica igual ao seu background pós-Crise nas Infinitas Terras, mas neste é atrelada a Waynetech e (muito) pessoalmente a Bruce, que destitui o cientista de sua pesquisa para a cura de sua esposa, por este não estar desempenhando bem o seu ofício empregatício primário. O herdeiro de ouro de Gotham tem uma postura muito radical e até meio egoísta, especialmente em contraste com o que falava no início do arco, sobre esperança, amor e paz, negand0-se a solidariedade que viria junto a todos esses bons predicados.

O plot twist abre mão de uma condição praticamente canônica relativa a Senhor Frio somente para justificar a motivação de uma sociedade secreta (nunca antes mencionada), um algoz que não faz jus a tais retcons. Toda a construção relacionada a isto é chocante, mas sem qualidade; um grito sem espírito, carente de alma, algo sensacionalista e baseado em nada. Evidente que, a partir disso, a questionável moral do playboy órfão e filantropo volta a ser algo inabalável.

O sacramento da honra de Bruce é preservada; o mesmo não pode-se dizer da moral presente no clã Wayne. A solução escolhida por Snyder para finalmente derrubar a portentosa Corte é muito fácil, nada original, com um ar irritante de comida requentada, pois o roteirista se vale de máximas antes utilizadas por Morrison e por Jeph Loeb em Silêncio, que já havia aventado a possibilidade do irmão  Thomas Wayne Júnior retornar – mesmo como um mcguffin safado – de forma muito apelativa. O grave problema de Corte das Corujas é que ela termina de modo anticlimático e conservador. Todo o circo armado serviria para fortalecer a mensagem repleta de pieguice do homem que jurou proteger a cidade a todo custo.

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