Candyman - Nunca diga o seu nome três vezes de frente ao espelho!
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Candyman – Um misto entre Tributo e Ascenção

Candyman – Um misto entre Tributo e Ascenção

Lenda urbana

A história nasceu no conto de Clive Barker, publicado no Brasil pela DarkSide Books. Na história, Candyman era Daniel Robitaille, um dos muitos escravos de uma plantação de New Orleans.

Ele se envolve com a filha do dono das terras e acaba morto sob tortura. Depois de espancado e ter sua mão decepada, é amarrado tem mel espalhado pelo seu corpo e rosto para ser atacado por abelhas e formigas.

Pessoas que testemunharam o assassinato debocharam dele e o chamaram de Candyman 5 vezes.

Daniel, antes de morrer, amaldiçoou todos que estavam ali e Candyman foi a última palavra que disse em vida. Um século depois, ele volta do Além com um gancho no lugar da mão cortada para quem ousasse pronunciar esta palavra cinco vezes em frente a um espelho. O destino do desavisado é a morte.

O mais curioso, é que realmente aconteceram mortes em Chicago com assassinos entrando pelo espelho do banheiro dos conjuntos habitacionais da cidade.

Filmes

Candyman

https://www.youtube.com/watch?v=vrnv-j4gi_M

Helen Lyle é uma estudante cuja pesquisa sobre folclore moderno evoca espíritos dos mortos. Ela nunca acreditou em superstições, mas quando conhece a história de Candyman, um espírito escravo que tem uma mão em forma de gancho e que assombra uma famosa casa, ela fica entusiasmada para escrever sua tese.

Candyman 2 – A Vingança

O cruel e sanguinário Candyman chega a Nova Orleans, onde sua atenção é voltada para uma jovem professora aristocrata que teve sua família arruinada anos atrás, quando seu pai foi morto e seu irmão injustamente acusado.

Candyman 3 – O Dia dos Mortos

https://www.youtube.com/watch?v=ognOYB7YGX0

Uma série de terríveis assassinatos aterroriza um bairro de Los Angeles. Os moradores da região creditam as mortes a CandyMan, o fantasma de um pintor que foi barbaramente torturado e morto há dois séculos. Ele usa um gancho no lugar de uma das mãos.

A Lenda de Candyman

Os projetos habitacionais do bairro Cabrini Green, em Chicago, eram aterrorizados por uma história de fantasma famosa sobre um assassino sobrenatural com um gancho na mão, facilmente invocado por aqueles que ousam repetir seu nome cinco vezes no espelho.

Candyman – Um misto entre Tributo e Ascenção

Nos dias atuais, o artista visual Anthony McCoy e sua namorada se mudam para um condomínio de luxo em Cabrini, onde um encontro casual com um residente de Cabrini das antigas expõe Anthony à trágica natureza horrível da verdadeira história por trás de Candyman.

Ansioso por manter seu status na cena artística de Chicago, Anthony começa a explorar esses detalhes macabros em seu estúdio como uma nova fonte de inspiração para suas pinturas, que o coloca em rota de colisão com o destino.

Critica:

A união Nia DaCosta e Jordan nos traz em A Lenda de Candyman, o verdadeiro vilão é o sistema que afasta e define minorias políticas, majoritariamente não-brancas, e institucionaliza a violência como método de coerção. O real terror do filme é a violência de um sistema criado e regulado historicamente por pessoas brancas.

Como em outros filmes de Peele e Nia somos lançados na realidade nua e crua, onde a violência e o preconceito e parte do nosso dia a dia, e por que não dizer de nós?

Candyman – Um misto entre Tributo e Ascenção

A dupla optou por não usar a violência e o terror de maneira vulgar como vemos em tantos outros filmes que são remake ou continuações de clássicos, A Lenda de Candyman consegui ser ambos, uma continuação e uma remeke.

A fotografia fascina, os diálogos nos prendam e as cenas de ações nos deixam na ponta das cadeiras, vemos uma analogia muito interessante sobre a colmeia e como a polícia americana, que caracteriza um método de ataque (caracterizado como “defesa”) brutal, como acontecesse aqui ou em tantos locais do mundo.

Candyman – Um misto entre Tributo e Ascenção

Quando comecei a ver o filme confesso que achei ter encontrado uns erros em cenas espelhadas, até descobrir que era isso que Nia queria, trazer o reflexo, a mensagem do filme nos faz pensar e ainda temos uma justa homenagem aos atores Virginia Madsen que interpretou Helen Lyle
Tony Todd que interpretou The Candyman e Daniel Robitaille.

É complicado falar sobre o filme sem spoiler, mas uma coisa eu te juro, o filme vale cada centavo gosto e cada minuto que paramos para escutar essa história ser contata de maneira primorosa.

Ficha técnica completa

TítuloCandyman (Original)
Ano produção2021
Dirigido porNia DaCosta
Estreia26 de agosto de 2021 (Brasil)
Duração91 minutos
Classificação 16 – Não recomendado para menores de 16 anos
GêneroSuspense Terror Thriller
País de OrigemEstados Unidos
Roteiro Jordan Peele, Win Rosenfeld  
Elenco:   Yahya Abdul-Mateen II, o Arraia Negra de Aquaman, no papel da entidade. O time de atores também conta com Teyonah Parris (Se A Rua Beale Falasse) e Nathan Stewart-Jarrett (O Menino Que Queria Ser Rei).  

Minha nota é:

Candyman – Um misto entre Tributo e Ascenção

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